Nesta semana na Itália, a Amazon, que tinha interrompido a pré-venda de The Last of Us Part II, ontem voltou a listar o jogo no site do país. A Europa, uma das regiões mais atingidas pela epidemia do novo coronavírus está em estado de emergência, o que tinha feito a principal varejista mundial da pré-venda do jogo, dar prioridade a venda de itens ‘essenciais’.
A gigante GameStop, exclusiva de videogames, foi mais além e fechou por tempo indeterminado todas as suas lojas da Califórnia nos Estados Unidos, seguindo as medidas adotadas pelo governo. Como consequência, de acordo com o Kotaku, a empresa não pagará seus funcionários enquanto estiverem fechados, depois de informar anteriormente a seus gerentes que ignorassem as medidas de bloqueio do estado após a pandemia de COVID-19, dizendo em um memorando que era um negócio de varejo essencial, como farmácias, supermercados e etc, alegando também que estava “instituindo várias práticas de distanciamento social”, como “fornecer a todas as suas lojas o suprimento necessário de materiais desinfetantes e desinfetante para as mãos”, limitando as lojas a 10 clientes por vez e suspendendo as trocas até 29 de março.
Druckmann mandou uma mensagem a seus amigos do estado sede de sua desenvolvedora. Mais um lugar no mundo onde a quarentena foi imposta.
Fiquem em segurança, meus colegas californianos.
Stay safe, my fellow Californians.
— Neil Druckmann (@Neil_Druckmann) March 20, 2020
O impacto da epidemia não só na indústria de games, como em toda a economia mundial, está sendo enorme, e deve fazer com que a Sony e outras publishers reflitam sobre adiamentos caso a disseminação da doença não seja contida nas próximas semanas ou meses. Recentemente, diversas empresas, incluindo a dona da plataforma Playstation, a fim de preservar a saúde de seus funcionários, cancelaram as suas participações em eventos e um deles foi a PAX East 2020. Houve também a suspensão da E3, considerada a mais importante feira de jogos eletrônicos do mundo.