Vencedor de mais de 250 premiações como jogo do ano em 2013 e listado recentemente pelo Metacritic como um dos jogos mais bem avaliados do mundo, The Last of Us está sendo considerado pela maioria da imprensa especializada, o game que revolucionou a forma como os jogos vieram sendo feitos nos últimos dez anos.
O GamesRadar pontua que a IP da Naughty Dog, exclusiva da Sony Playstation, “desencadeou sua própria epidemia de mudança, levando nossa forma de arte a ser mais inteligente, mais ousada e maior.”
Como resultado, quase todos os outros jogos que se seguirão tem uma dívida à obra-prima contracultural da Naughty Dog.
O Push Square explica que sua narrativa “não é exatamente uma narrativa original, mas é lindamente realizada” e que “a qualidade do roteiro e da atuação é sem precedentes”.
O que a desenvolvedora realmente faz bem é casar seu enredo pungente com a jogabilidade; um final, árduo tiroteio o vê lutando contra seus próprios instintos, enquanto age contra os interesses da humanidade em favor do personagem ao qual criou uma conexão.
Esse tipo de dinâmica influenciou dezenas de títulos ao longo da geração, de God of War a A Plague Tale: Innocence . Embora certamente não tenha sido o primeiro título a enfatizar a história, o diretor Neil Druckmann e sua equipe demonstraram que o enredo de um jogo pode ser tão impactante quanto um filme ou romance; de fato, a interatividade inerente do meio a elevou indiscutivelmente acima desses meios.
Já o Eurogamer diz que o jogo de Joel e Ellie é “uma masterclass em narrativas ambientais.” “Um conto implacável, inquietante e completamente sombrio de amor e perda.”
O tema humanidade é seu próprio verdadeiro inimigo também não é particularmente novo. No entanto, The Last of Us continua sendo o único jogo que me faz sofrer por personagens que nunca conheci, lamentar um mundo que nunca vi e torcer por esse homem desacreditado e sua carga viva.
The Last of Us Part II será lançado no dia 29 de maio de 2020. Acompanhe a contagem regressiva aqui.